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A boneca Barbie e modelo de beleza irreal que traz consequências para a saúde das mulheres

A cada ano que passa, os padrões estéticos que um dia a empresa americana Mattel adotou para sua tradicional boneca Barbie se tornam mais questionados.

Lançada em 1959, a boneca Barbie nunca deixou de ser alvo de críticas do movimento feminista e ambientalista, que a apontam como um modelo de beleza inalcançável.

A boneca Barbie e modelo de beleza irreal que traz consequências para a saúde das mulheres

Imagem: Getty

Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças propõe medidas bem diferentes para uma adolescente saudável de 19 anos, muito diferentes do que vemos na boneca. A cintura é mais larga, as coxas são mais curtas e os pés maiores.

Parece que a moda de modelos magérrimas já passou e a tendência deveria estar chegando até as bonecas, que representam o protótipo de beleza de uma época.

Afinal, as meninas são influenciadas pelo que veem nas bonecas e na mídia. Se a magreza exagerada está sendo criticada nas passarelas da moda seria razoável que as bonecas também seguissem novos padrões estéticos.

Em muitos casos, brinquedos foram modificados por apresentarem perigo para as crianças. No caso das bonecas como a Barbie, a influência de um padrão de beleza longe da realidade pode influenciar negativamente as meninas.

A mulher saudável tem medidas de mulheres reais e deve ser considerada bonita. As fábricas de brinquedos, como a Mattel, precisam começar a produzir bonecas que tenham conexão com o padrão saudável e real.

A boneca Barbie

A boneca Barbie é um dos produtos mais vendidos da indústria de brinquedos e suas vendas não param de crescer. No primeiro trimestre de 2013, deu à Mattel um lucro líquido quase quatro vezes maior do que no mesmo período de 2012 e suas vendas alcançaram mais de US$ 692,2 milhões no período.

Entretanto, a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é de que o IMC, ou Índice de Massa Corporal, que é o peso em quilos, dividido pelo quadrado da altura em metro, não deve ficar abaixo do limite recomendado, que é 18,5.

No site do Dr Dráuzio Varela você pode calcular o seu índice de massa corporal. O IMC abaixo desse nível é um fator preocupante, principalmente quando os padrões de beleza e a pressão social levam modelos para o risco nutricional.

Na indústria da moda, para que as garotas possam desfilar, o IMC exigido está na faixa da subnutrição, o que leva as modelos ao extremo risco para a saúde, deixando um exemplo perigoso para milhares de mulheres, jovens e adultas.

O padrão de beleza no mundo

Na Espanha, as modelos foram proibidas de desfilar se apresentam o IMC de risco nutricional.

Para preservar a saúde das modelos e de todas as mulheres, outros países e inclusive o Brasil, deveriam impedir a difusão do padrão de beleza irreal, nos desfiles de moda e outros meios, que tem efeitos negativos sobre o corpo das mulheres.

A vaidade leva à busca por um padrão ideal de beleza física que nem sempre se pode alcançar.

É preciso respeitar o biótipo de cada indivíduo, acima dos efeitos do marketing, que busca o sucesso de mercado. As características individuais costumam prevalecer, apesar da luta contra o peso, nas academias, e do gasto com cosméticos e produtos de beleza.

O que não é alcançado facilmente pode se transformar em pesadelo e trauma, na frustração de não se alcançar o modelo de beleza que o mercado considera ideal.

A influência da mídia

A busca pela aparência perfeita apregoada pela mídia alimenta a indústria da moda e o aumento extraordinário de cirurgias plásticas, principalmente entre adolescentes.

Essa tendência não seria alvo de críticas se todos os procedimentos fossem seguros e disponíveis para a maioria. No entanto, infelizmente não é o que acontece e o que mais se observa é o sofrimento psíquico de quem não aceita o próprio corpo, mesmo nos casos em que as medidas estão dentro dos padrões saudáveis.

A insatisfação e a infelicidade são um produto recorrente da preocupação excessiva e obsessiva com a aparência, reforçada pelo modelo cultural de beleza.

A loiríssima Barbie original é muito lembrada como exemplo dessa obsessão, com a beleza feminina irreal, que a mídia populariza, numa exigência que recai de forma mais forte sobre as mulheres, transformando-se em um fator de estresse para suas vidas.

As consequências da busca pela beleza

É fato que mesmo sabendo que esse padrão imposto pela boneca Barbie é irreal, muitas mulheres ainda sonham ser que nem ela, porém as consequências podem ser sentidas. É crescente o número de cirurgias plásticas no país e isso tem cada vez mais afetados os jovens.

De 2008 para 2014, o crescimento de jovens entre 14 e 18 anos que realizaram uma cirurgia teve um aumento de 141%. Já nos adultos, esse crescimento foi mais moderado, de 38,6%.

Em 2013, o Brasil foi o país que mais realizou cirurgias plásticas no mundo, um total de 1,49 milhão, sendo que 77,9 delas foram de nariz.

No mesmo ano, foram realizadas cerca de 83 mil cirurgias estéticas por mês, o que demonstra que a busca é realmente pela beleza e não pela saúde.

Porém, nem sempre é possível recorrer a cirurgias estéticas e para emagrecer as pessoas acabam ficando doentes.

A bulimia e a anorexia estão cada vez mais presentes em que está em busca por um corpo “perfeito”. Essas doenças atingem 4 a cada 100 pessoas e muitas vezes podem levar a morte.

No caso da bulimia a pessoa come compulsivamente e depois por sentimento de culpa acaba provocando o vômito. Na anorexia, a pessoa sempre se vê acima do peso e por isso adota diversos métodos para emagrecer, sendo que esses não são saudáveis.

Essa é uma doença que muitas vezes pode levar à morte por problemas psíquicos ou pela debilidade do corpo.

Com esses números crescentes e preocupantes, é preciso que as mulheres comecem a entender que esse padrão de beleza imposto é irreal e que preservar a saúde é mais importante.

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3 Comentários

Andréia Silveira

Olá!

Obrigada por comentar no PlanoDeSaude!

Ficamos contentes que tenha gostado dos nossos conteúdos.

Atenciosamente!

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