Quando se fala em ataque cardíaco, muita gente acha que apenas quem ingere uma grande quantidade de gordura ou não pratica exercícios terá o problema.
A verdade é que qualquer pessoa pode ter um ataque cardíaco, até mesmo os atletas de alto rendimento e com uma dieta equilibrada.
Isso nos leva a crer que o problema não está relacionado apenas a esses fatores. Existem muitas outras coisas que podem desencadear o problema. Veja algumas:

Imagem: Getty
O local onde você mora
Um estudo realizado pelo The New England Journal of Medicine identificou que, de acordo com o bairro que se mora, aumenta a incidência de ataques cardíacos.
A pesquisa foi realizada por nove anos, em pessoas com idades entre 45 e 64 anos. O que se concluir é que as que viviam de baixa renda sofriam até 3 vezes mais com o problema.
Antibióticos
Pessoas que fazem uso de antibióticos – como a azitrominicina – têm uma maior chance de sofrer um ataque cardíaco.
O uso desses medicamentos já é bastante restrito e feito apenas com prescrição médica. Agora se tem um motivo a mais para se consumir com cautela.
Suplementos de cálcio
O cálcio é essencial para o organismo, principalmente na velhice, para a preservação do ossos. Entretanto, ele deve ser ingerido em um dieta rica e equilibrada, e não na forma de suplementos.
Pelo menos é isso que diz um estudo publicado pela revista Heart. Após analisar 23 mil pessoas, concluíram que quem ingere suplementos tem um risco maior de sofrer um ataque cardíaco do que quem investe na dieta.
Infecção do trato respiratório
Uma infecção do trato respiratório, assim como uma gripe ou resfriado, é bastante comum, mas pode agravar o risco de um ataque cardíaco.
Durante esse período e até 3 dias após a doença, os riscos são agravados em 5 vezes. A explicação para isso está no fato de poder ocorrer uma inflamação e induzir o ataque cardíaco ou derrame.
Psoríase
Um problema de pele normalmente não costuma ser associado a problemas cardíacos, e aí que mora o perigo.
A psoríase, por ser uma doença autoimune, pode causar inflamação e, assim como ocorre nas infecções, pode desencadear um ataque cárdico.
Problemas de relacionamento
Antes só do que mal acompanhado. Quem já ouviu essa frase deveria levá-la um pouco mais a sério.
Pesquisas indicam que quem tem problemas de relacionamento, tem uma chance de sofrer um ataque cardíaco aumentado em até 34%.
Baixo colesterol HDL
Quando se fala de colesterol, todo mundo logo imagina que esse precisa ser o mais baixo possível, mas depende.
O HDL é o colesterol bom, que ajuda a manter a saúde do coração e a eliminar o colesterol ruim, por isso precisa estar presente em grande quantidade.
Porém, quando os seus índices estão baixos, aumenta a probabilidade de um ataque cardíaco, principalmente em pessoas jovens.
Problemas renais
Quem sofre com doenças renais tem 2 vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco. Porém, mesmo quem não tem uma doença, corre riscos.
Aquele considerados com rins fracos ou que não estão em pleno funcionamento também correm esses riscos.
Vida urbana
Viver nas cidades pode ser bastante estressante e aumentar o risco de problemas cardíacos, mas a única questão não é essa.
A exposição aos altos níveis de poluição pode levar a problemas cardiopulmonares.
Aspirina
O ácido acetil salicílico é indicado para quem sofre com problema do coração, pois esse ajuda a “afinar” o sangue e evita o entupimento das artérias.
Porém, se o uso do medicamento for interrompido sem a orientação de um médico, em uma semana após cessar com o medicamento, os riscos aumentam consideravelmente.
Depressão
A doença não deixa apenas deixa a pessoa desanimada e sem perspectiva. Quem sofre com a depressão tem o dobro de chance de ter um ataque cardíaco.
Gengivite
Não cuidar da saúde bucal pode interferir em problemas com o resto do corpo.
Quem tem gengivite, possui um risco até 25% maior de ter problemas cardíacos. Isso porque ela pode causar inflamação nos vasos sanguíneos e desencadear uma parada do coração.
Seu chefe
Pessoas que têm problema de relacionamento com o chefe ou aceitação das ordens acabam ficando mais tensas.
Essa tensão relacionada ao trabalho pode fazer com que os riscos de problemas cardíacos aumentem até 23%.
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