Sabia que a forma como administramos as nossas finanças está diretamente ligada à qualidade da nossa saúde mental? No Brasil, a instabilidade econômica da maioria esmagadora da população é uma prova concreta de que essa sentença está coberta de razão. E esse levantamento está diretamente ligado ao mercado de finanças.
Atualmente, o nosso país é o líder em casos de depressão por toda a América Latina. Segundo dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos grandes motivadores desse desequilíbrio está na instabilidade financeira.
Se você estiver interessado no mercado de finanças, leia todos os métodos de pagamento da Quotex antes de prosseguir neste artigo – buscando investir com sabedoria. Dito isso, vamos a um exemplo concreto do mercado: durante o intervalo dos últimos 12 meses, o Bitcoin perdeu um valor de receita considerável e deixou muitos investidores aflitos e pessimistas. A inconstância desse mercado só deixa ainda mais evidente a relação direta entre saúde e finanças. Mas, afinal, como isso impacta diretamente as nossas vidas?

O impacto do mercado financeiro na saúde mental dos investidores
De maneira rasa, o mercado global possui uma relação muito próxima com o cenário geopolítico das grandes potências mundiais. Em casos como a recente crise sanitária, este meio sofre consequências severas e pode encontrar dificuldades para se restabelecer.
Seja para aqueles que trabalham com o mercado de renda fixa ou com rendas variáveis, os efeitos gerados por essa variante podem causar arrepios e desencadearem em sentimentos indesejáveis de angústia, ansiedade e até perda de sono e apetite.
Para se ter uma ideia de como esse mercado afeta diretamente a população local, uma pesquisa de 2020 feita pelo Instituto Locomotiva indicou que 46% dos brasileiros demonstram uma carga de insegurança sobre as próprias finanças.
Em um país como o Brasil, que atravessa uma grave crise de inadimplência recente, os efeitos acabam sendo ainda mais severos e não se limitam apenas ao campo profissional: a vida fora do trabalho também sofre as suas consequências.
Retratos comuns sobre a relação entre finanças e saúde mental
Podemos avaliar o impacto das instabilidades financeiras na saúde mental das pessoas em dois diferentes exemplos: aqueles que já estão endividados e aqueles que possuem características potenciais para se endividarem em um futuro breve.
A começar pelo segundo caso, é interessante notar que os comportamentos impulsivos podem desencadear uma série de problemas no planejamento financeiro, seja de uma conta pessoal ou mesmo de uma empresa.
Gastos e investimentos sem um estudo prévio e planejamento são a principal causa deste problema que atinge diversas pessoas. O fato de não enxergar uma possibilidade de risco é o que motiva e promove cada vez mais situações desse tipo.
Existe uma perspectiva diferente daqueles que já se encontram em estado de inadimplência. O endividamento acaba se tornando um fator potencializador do estresse, que pode levar qualquer pessoa ao adoecimento mental.
Uma pesquisa internacional realizada pela Money and Mental Health Policy Institute, do Reino Unido, descobriu que 93% das pessoas com algum tipo de problema de saúde mental tendem a gastar mais do que podem.
Como ter uma boa relação entre finanças e saúde mental?
Para encontrar um equilíbrio entre dois fatores que estão ligados de maneira direta e constante, é necessário estabelecer critérios de avaliação comportamental ao longo do tempo para, assim, encontrar uma maneira saudável de administrar suas finanças em bancos e manter a saúde mental em dia.
Não existe uma fórmula mágica para chegar a esse resultado, mas o primeiro passo talvez seja identificar fatores que contribuem para o desequilíbrio financeiro (e consequentemente mental) e tentar saná-los aos poucos.
Por exemplo, caso o seu problema seja viver no limite financeiro todos os meses, o primeiro passo é a busca por maneiras de guardar uma porcentagem que varia de acordo com aquilo que você consegue receber, seja no mercado ou em outros campos financeiros da sua vida.
Com uma “reserva de seguro” em mãos, é possível garantir uma administração financeira sem tantos riscos e que te presenteia com uma saúde mental um pouco mais equilibrada e constante ao longo dos meses.
No entanto, cada caso é um caso, e cada investidor possui uma realidade diferente. O grande desafio, em qualquer cenário, é conseguir entender quais são os seus pontos fortes e quais são os seus pontos fracos. Assim, basta nunca se esquecer que, no final das contas, finanças e saúde mental são aspectos da vida que estão diretamente conectados.
O segredo pode ser o equilíbrio!
Como podemos avaliar ao longo deste artigo, as finanças pessoais (sejam elas no mercado financeiro ou em outros setores) possuem uma forte relação com a nossa saúde mental. Afinal, o dinheiro acaba se tornando o nosso grande motor.
Não existe uma fórmula mágica para lidar como esse “problema”. O ideal é compreender precisamente aquilo que te aflige e, assim, trabalhar em cima de cenários que garantam uma maior tranquilidade ao longo do tempo.
Todos nós estamos suscetíveis a riscos durante toda a vida. No mundo das finanças e dos investimentos, esse “frio na barriga” do imprevisível parece se tornar ainda mais forte e sensível, devido às circunstâncias em que ele se apresenta.
É necessário sempre manter-se saudável, seja qual for o cenário. Nos investimentos, essa característica acaba se tornando fundamental para que você não acabe perdendo o controle da situação. Busque o equilíbrio sempre!
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