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O segredo da pele com aparência jovem está nos genes

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As pesquisas demonstram que a saúde e também a aparência jovem da pele podem estar ligadas a expressões e configurações genéticas

Novos tratamentos anti-idade, que atuem de acordo com a expressão de determinados genes podem substituir os procedimentos tradicionais. Estudos demonstram que compreender e conseguir estimular essas expressões genéticas pode ser mais eficaz para retardar o envelhecimento da pele do que cosméticos anti-idade, lifting ou aplicações de botox.

Uma equipe do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola Médica de Harvard realizou uma pesquisa sobre mudanças nas expressões do perfil genético produzidas pela idade e exposição ao sol, na pele da face de mulheres brancas, ao longo de 6 décadas de idade. O trabalho foi publicado em Janeiro de 2018 no Journal of the American Academy of Dermatology.

O segredo da pele com aparência jovem está nos genes
Imagem: Getty

Objetivo da pesquisa

O objetivo da pesquisa foi avaliar mudanças moleculares que ocorreram em peles expostas ou protegidas da radiação ultravioleta do sol, em 158 mulheres brancas caucasianas, de origem europeia, da idade de 20 a 74 anos, algumas das quais aparentavam ser excepcionalmente mais jovens do que sua idade cronológica.

Foram usados métodos de análise que incluíram a saliva e biópsia de amostras de pele, tanto dos locais expostos à radiação, da face e do antebraço, como de locais do corpo protegidos de exposição, como as nádegas.

Os resultados da análise genética e dos materiais coletados revelaram mudanças progressivas, dos 20 aos 70 anos, em padrões relacionados com o estresse oxidativo, que é o desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a produção de antioxidantes que os combatem, além do metabolismo da energia e o processo natural de morte celular, flacidez e firmeza da epiderme. Essas mudanças se aceleraram entre os 60 e os 70 anos.

Expressões genéticas favorecem a aparência jovem

As diferenças identificadas nas amostras são relacionadas com diferentes expressões genéticas, que se alteram progressivamente com a idade. A pesquisa demonstrou que não apenas fatores como a radiação ultravioleta da exposição ao sol, mas também fatores genéticos influenciam a aparência da pele e levam ao surgimento dos sinais de seu envelhecimento. Os padrões genéticos da pele das mulheres que tinham uma aparência mais jovem foram observados como similares aos padrões das mulheres que eram realmente mais jovens em sua idade cronológica.

Os pesquisadores perceberam que as mudanças aceleravam à medida em que as participantes do estudo atingiam entre 60 e 70 anos. Ao compararem as amostras das mais expostas ao sol às mais protegidas, eles também comprovaram o fator prejudicial da exposição solar como dependente da expressão genética da pele.

Expressão genética mais favorável

O estudo mostrou que as mulheres que pareciam mais novas do que sua idade real tinham uma expressão genética mais favorável, respondendo melhor ao processo de envelhecimento e ao estresse oxidativo. Nessas mulheres, as expressões genéticas estão relacionadas à estrutura da epiderme, que é a camada mais superficial da pele, comandando a produção de colágeno e a atividade das células.

Dessa forma, essas mulheres com aparência mais jovem mantêm padrões semelhantes aos encontrados nas mulheres mais novas. Ou seja, a pele parece mais jovem porque realmente se comporta como uma pele jovem, mantendo sua estrutura molecular biológica de pele jovem, segundo constatou a pesquisa.

Apesar do estudo ser limitado e requerer mais pesquisas a respeito do assunto, as conclusões demonstram um grande espectro de processos moleculares da pele que são afetados pela idade, favorecendo as medidas que podem melhorar as condições do envelhecimento da pele em diferentes estágios. O estudo contribui para definir um padrão molecular dos genes ligados à epiderme com aparência mais jovem e que estão presentes em mulheres que aparentam ser mais jovens do que a sua idade cronológica. Possivelmente algum tipo de intervenção poderá estimular e favorecer o estabelecimento desse padrão molecular na busca tão sonhada da aparência jovem.

Alimentos que estimulam o rejuvenescimento

Alimentos como a uva e o cacau prometem retardar o envelhecimento, segundo um novo estudo publicado em outubro de 2017, na revista científica BMC Cell Biology. Eles contém um antioxidante, o resveratrol, que contribui para o processo de renovação celular e rejuvenescimento, além de reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes.

O vinho tinto e o chocolate com alto teor de cacau são alimentos que têm em sua composição o polifenol resveratrol, e ajudam a retardar o envelhecimento. A substância também é encontrada no amendoim e no mirtilo.

Segundo pesquisadores da Universidade de Brighton e da Universidade de Exeter, o conhecimento sobre o papel do resveratrol será um grande avanço para as pesquisas sobre envelhecimento e rejuvenescimento, principalmente nas células chamadas de senescentes, porque já atingiram seu limite de divisão e permanecem inativas, mas ainda não estão mortas. O acúmulo das células senescentes, que já não funcionam mais adequadamente pode explicar porque pessoas mais velhas podem ser mais suscetíveis a certas doenças.

Em comparação com as células normais, as células senescentes possuem menos do que são chamados “fatores de empalme”, que são os genes que garantem o adequado funcionamento das células, mas que ao envelhecermos começam a se tornar progressivamente inativos.

O efeito do Resveratrol

A pesquisa demonstrou que o resveratrol age para reverter esse efeito. Em observação de laboratório, os pesquisadores notaram que, depois de apenas algumas horas de observação, o resveratrol agiu para que as células mais antigas começassem a se dividir e alongar os seus telômeros. Essas estruturas protegem os cromossomos mas se tornam inativas como tempo. A reversão significou um claro sinal de rejuvenescimento, porque as células inativas começaram a reagir como células jovens.

Novas terapias

A partir do estudo, os pesquisadores esperam que a descoberta leve a outras pesquisas aplicadas, como o desenvolvimento de terapias, para um envelhecimento com uma qualidade de vida melhor, sem que ocorram doenças neurodegenerativas, por exemplo.

Esses são esforços para que sejam bem sucedidas as tentativas de levar o ser humano a viver com saúde durante toda a sua vida. De acordo com a professora Lorna Harries, do Departamento de Genética Molecular da Universidade de Exeter, os dados indicam que essas substâncias agora descobertas vão possibilitar restaurar as funções das células antigas.

Vinho e chocolate amargo contra diabetes

Novo estudo, também publicado recentemente, desta vez na revista científica Diabetologia, mostrou que o vinho tinto age para reduzir a probabilidade de desenvolver diabetes em mulheres que o consomem moderadamente.

A pesquisa foi realizada na França, pelo Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População. O grupo de mulheres que adotam um consumo leve da bebida apresentou 27% menos ocorrências de diabetes do que as demais.

Segundo os cientistas, o fato é explicado pelo alto teor de antioxidantes presentes na uva, que agem para reduzir o impacto dos radicais livres, que costumam afetar o funcionamento das células. O mesmo efeito é conseguido pelo consumo do chocolate amargo, das castanhas, mirtilo e amendoim.

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