Todos os procedimentos, exames e tratamentos que possuem cobertura obrigatória pelos planos de saúde são listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. A vacinação não é um deles, e por isso o plano de saúde cobre vacina apenas se desejar.
Um plano de saúde só oferece vacina caso isso esteja listado em seu contrato de adesão. Existem casos em que ele oferece reembolso completo da vacinação. Em outros, ele pode dar certo percentual de desconto ao consumidor.

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Plano de saúde cobre vacina?
Apesar do que explicamos anteriormente, há uma vacina que todo plano de saúde deve cobrir. É a PPD (TUBERCULINA), IDER. Ela é indicada para a prevenção de casos de hipersensibilidade retardada candidina, caxumba e estreptoquinase-dornase. Também pode ser utilizada contra a tuberculose, tricofitina e vírus vacinal.
A PPD (TUBERCULINA), IDER é obrigatória porque está listada no Rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Nenhuma outra vacina, contudo, aparece na lista da agência.
De qualquer forma, isso não costuma ser um problema. Afinal de contas, o SUS (Sistema Único de Saúde) oferece grande gama de vacinas, gratuitas e que podem ser utilizadas por qualquer cidadão. Para se manter imunizado, o indivíduo precisa apenas se manter informado sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
O Calendário é divulgado no início de cada ano, e determina os períodos de vacinação contra várias doenças. Ao longo do ano, pode ainda ganhar outras datas, com campanhas de vacinação específicas. Esse artifício é bastante utilizado quando há surtos em alguma região do País.
Anualmente, são distribuídas mais de 300 milhões de doses de vacinas, soros e imunoglobulinas pelos centros de saúde de todo o Brasil. Os dados são do Ministério da Saúde.
Tipos de vacinas
Uma vacina nada mais é do que um vírus ou bactéria modificado e aplicado no corpo do indivíduo. Esses agentes estimulam o corpo a criar anticorpos, ou seja, células defensoras contra eles. Assim, caso o organismo venha a ser atacado por esses mesmos vírus ou bactérias, o corpo estará preparado para combatê-los.
Existem quatro tipos de vacinas. A primeira é chamada de Inativada, pois é produzida por meio de bactérias ou vírus mortos por um processo químico. A vacina Atenuada, por outro lado, possui agentes ainda vivos, mas mais fracos. Ou seja, eles não são capazes de provocar a doença.
Já a vacina Combinada possui mais do que um agente infectante. É o caso, por exemplo, da vacina SCR, que imuniza o paciente contra o sarampo, rubéola e caxumba. Por fim, a Conjugada utiliza agentes patogênicos de modo a obter uma resposta do sistema imunológico.
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